Roma, a capital da Itália, é uma cidade repleta de história, cultura e arte, conhecida como a “Cidade Eterna”. Fundada em 753 a.C., foi o coração do poderoso Império Romano. A cidade é um testemunho vivo de civilizações passadas, com marcos como o Coliseu, o Fórum Romano e o Panteão.

O núcleo espiritual do cristianismo, Roma abriga a Cidade do Vaticano, sede da Igreja Católica e residência do Papa. A Basílica de São Pedro, com sua grandiosa cúpula, e a Capela Sistina, com afrescos de Michelangelo, são pontos de peregrinação e admiração.

Além de seu patrimônio histórico e religioso, Roma é famosa por suas encantadoras praças, fontes espetaculares, como a Fontana di Trevi, e sua vibrante vida contemporânea. A cidade possui uma rica cena gastronômica, com pratos icônicos como a pizza romana, a carbonara e o gelato.

Roma é um destino que oferece uma mistura única de antiguidade e modernidade, onde cada rua e esquina têm uma história para contar, tornando-a uma experiência inesquecível para qualquer visitante.

Existem muitas igrejas mas , há quatro basílicas papais principais, que são as mais importantes e mais antigas igrejas da cristandade:

  1. Basílica de São Pedro: Localizada na Cidade do Vaticano, é a maior igreja do mundo e o local onde se encontra a famosa cúpula projetada por Michelangelo.
  2. Basílica de São João de Latrão (San Giovanni in Laterano): É a catedral do bispo de Roma, o papa, e a igreja mais antiga da cidade. Considerada a “mãe de todas as igrejas”, possui um impressionante interior com magníficas estátuas dos apóstolos.
  3. Basílica de Santa Maria Maior (Santa Maria Maggiore): Esta é a maior igreja dedicada à Virgem Maria em Roma e destaca-se por suas belíssimas decorações em mosaico e por ser a única basílica romana a manter a estrutura original em grande parte intacta.
  4. Basílica de São Paulo Fora dos Muros (San Paolo fuori le Mura): Localizada fora das antigas muralhas aurelianas de Roma, é onde se acredita que São Paulo foi sepultado. É conhecida por seu grande claustro e impressionantes mosaicos.

Essas basílicas são verdadeiros tesouros de arte e história, e visitá-las é uma experiência única. Infelizmente não tivemos tempo de ir na Basílica de São Paulo fora dos muros.

Uma coisa maravilhosa é que existem tantas praças e nelas, muitas, muitas fontes que são de água potável. Leve a sua garrafinha e encha quando for necessário.

Dia 02/10/2010 – Dia 1

Chegamos às 13:20 pelo aeroporto de Fiumicino, pegamos o nosso Roma Pass e fomos direto pegar o trem Leonardo Express para a estação Termini. Escolhemos um hotel estrategicamente perto dessa estação por ser mais barato e de fácil locomoção. Devido ao problema das malas, acabamos chegando tarde ao hotel e somente fomos conhecer a estação Termini, que é ótima, cheia de lojas e restaurante.

Primeiro perrengue foi a nossa escala. Viajamos de TAM e o nosso voo fazia escala em Porto (Portugal) o voo atrasou e como a escala era curta, tivemos que correr muito para pegar o voo para Roma (TAP), passamos nervoso na imigração pela fila, ninguém nos deu prioridade e quando fomos pegar o nosso voo, o avião estava na pista aguardando por nós e mais alguns casais. Nem precisaria falar que as nossas malas não chegaram, esperamos por horas as malas até que decidimos ir até o balcão da TAP ´para entender o que aconteceu. Descobrimos o óbvio, que não tinha tido tempo hábil para as malas embarcarem e que elas viriam no próximo voo, mesmo horário do nosso, só que no dia seguinte. Nos deram duas opções: Voltar ao aeroporto de Fiumicino para buscar ou esperar eles mandarem para o Hotel. Para quem não conhece, o aeroporto de Fiumicino fica super longe do centro de Roma e não queríamos perder tempo com isso, escolhemos receber as malas no hotel. Chegaram 3 dias depois. Acabamos perdendo um dia de viagem em Roma e cancelamos a ida para Milão.

Roteiro Detalhado

Dia 03/10/2010 – Dia 2

Nos preparamos para que o nosso primeiro dia fosse dedicado a conhecer a Roma Antiga, incluindo o Coliseu, o Foro Romano e o Palatino. Como tínhamos o Roma PASS, reservamos o primeiro horário. Pegamos uma fila bem pequena, apenas para passar no detector de metais, levamos em torno de 2 horas visitando. O nosso ingresso era do tipo “simples” e atendeu bem as nossas expectativas. Escrevi um Post para falar um pouco sobre o Coliseu e você pode conferir lá os tipos de ingresso e valores.

O Coliseu é um dos monumentos mais icônicos de Roma e um grandioso símbolo do Império Romano, construído há quase 2000 anos. Levamos cerca de 2 horas andando pelas ruinas e imaginando como foram construídos os complexos engenhos de engenharia romana que permitiam espetáculos tão grandiosos. Saindo, passos pelo Arco de Constantino e seguimos para o Fórum Romano e o Palatino. Este complexo servia como o centro cívico e comercial da Roma antiga, caminhamos pelas antigas ruas de mármore, com os seus templos, basílicas e arcos de triunfo.

Seguimos para o museu do Capitolino que fica bem ao lado, no Monte Capitolino, onde as vistas panorâmicas belas da cidade. Visitamos o museu que é grátis para apreciar esculturas famosas como a estátua de Marco Aurélio e a Loba Capitolina. A bem da verdade, eu passaria fácil…

Comemos um Panini ali mesmo e seguimos para o Circo Máximo.

Circo Mássimo, um grande campo que já serviu como estádio para corridas de carruagem e jogos. Não restaram muitas construções, mas vale passar para conhecer.

Seguimos em direção a Piazza del Campidoglio. A rampa, a praça e a fachada dos três palácios, foram desenhados por Michelângelo. O Palazzo Senatorio, no centro, é o local de cerimônias da prefeitura de Roma. Pelo caminho, encontramos a Igreja que data do século 13. Ao nos depararmos com essa escadaria, achamos melhor não encarar… mas vi fotos pela internet e tenho certeza que vale a pena, é muito linda.

Fomos visitar o Monumento a Vitorio Emanuele II, também conhecido como Altare della Patria ou Il Vittoriano, é um imponente monumento localizado na Piazza Venezia, em Roma. Erguido para homenagear Vítor Emanuel II, o primeiro rei da Itália unificada, o monumento foi projetado pelo arquiteto Giuseppe Sacconi e inaugurado em 1911.

Feito de mármore branco, o Vittoriano é conhecido por sua grandiosa escadaria, colunas coríntias e uma enorme estátua equestre de Vítor Emanuel II, além de duas estátuas da deusa Vitória em quadrigas.

Dentro do monumento, encontramos o Museu do Ressurgimento, que abriga exposições relacionadas à unificação da Itália. Desde 1921, o Vittoriano também é o local do Túmulo do Soldado Desconhecido, onde uma chama eterna brilha em homenagem aos soldados desconhecidos que morreram em guerra.

O Vittoriano oferece uma vista panorâmica espetacular de Roma, especialmente a partir do terraço situado na parte superior do monumento. Elevadores panorâmicos foram instalados em 2007 para permitir que os visitantes desfrutem dessa vista incrível. É realmente enorme e leva tempo para passar por todas as suas áreas.

É grande, prepare-se para andar bastante…

Como o nosso tempo na cidade diminuiu e queríamos ver tudo que tínhamos programado, voamos até a Piazza Navona. No centro dessa praça existe a Fontana dei Quattro Fiumi (quatro rios), representam rios dos quatro cantos do mundo: Nilo, Ganges, Danúbio e Prata. A praça fica cheia nas manhãs, com crianças, idosos… à tarde, os cafés enchem as calçadas de mesas e a praça fica cheia de performistas de rua.

Seguimos para o Pantheon, originalmente construído em 27 A.C. e totalmente reformado em no século 2 D.C., é um dos mais belos e melhor preservados monumentos da cidade. As colunas são monumentais, as portas de bronze originais, o diâmetro do domo é exatamente igual à altura das paredes. O buraco no teto é proposital: simboliza o “Olho do paraíso”. Infelizmente a fachada estava em obra e as fotos não ficaram tão boas.

Saindo do Pantheon seguimos e fomos direto para a Igreja de Santo Inácio de Loyola, essa igreja é uma joia do período barroco. Sua construção começou em 1626 e foi concluída em 16501. A igreja foi dedicada a Santo Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, também conhecida como Ordem dos Jesuítas.

Um dos destaques da igreja é a ilusão ótica criada pelo pintor Andrea Pozzo. Ele usou a técnica de trompe-l’oeil para pintar uma falsa cúpula no teto plano, criando a ilusão de uma cúpula real quando vista de um ponto específico no chão da igreja. A história conta que como os Jesuítas tinham pouca grana, não conseguiram construir uma cúpula suntuosa, por isso a ilusão foi criada.

Além disso, Pozzo pintou um afresco central intitulado “A Apoteose de Santo Inácio”, que retrata Santo Inácio sendo levado aos céus, rodeado por anjos e figuras alegóricas representando os quatro continentes conhecidos na época: Europa, Ásia, África e América.

A igreja também abriga os restos mortais de Roberto Bellarmino, um importante teólogo, escritor, cardeal e figura central no processo contra Galileo Galilei

E depois… seguimos para a atração mais esperada do dia… kkk saborear um delicioso gelato na beira da Fontana di Trevi. Sei que dispensa comentários mas, é uma fonte fantástica, com personagens mitológicos do mar e cascatas de água. Ela foi terminada nos anos 1700. Diz a lenda que se você quiser retornar à Roma deve jogar uma moeda na fonte. É realmente uma luta tirar uma foto aqui. Dizem que se chegar bem cedo, você consegue. Não tentamos.

Comemos o gelato (maravilhosooo), tiramos algumas fotos, jogamos a moeda, por via das dúvidas e como estava começando a escurecer e ainda tínhamos mais dois lugares para visitar, fomos em direção a Piazza di Spagnia. Não sentamos nos degraus Espanhóis mas comemos em uma tratoria na praça com uma comidinha muito saborosa. Pra variar, encontramos mais uma fonte de Bernini , a Fontana della Barcaccia. Dizem que essa praça é o centro chique da cidade e um ponto de encontro de jovens, principalmente à noite e nas tardes de finais de semana.

Finalizando o dia… de barriga cheia e tarde da noite, chegamos na Piazza Del Popolo. Desenhada pelo arquiteto neoclássico Giuseppe Valadier nos anos 1800, é das maiores e mais arejadas de Roma. O obelisco tem 3000 anos e foi trazido de Roma pelo imperador Augusto. Nela encontram-se a igreja Santa Maria del Popolo que tem uma coleção de obras de arte, que vão desde obras-primas de caravaggio a alguns dos primeiros vitrais de Roma. É uma Igreja Medieval reconstruída por Bernini num estilo barroco. Nem preciso comentar que estava fechada quando chegamos. Sentamos na fonte para descansar e juro que achei que não levantaria no dia seguinte.

Resumo do dia: Fizemos quase tudo que tínhamos programado de fazer. Não perdemos tempo olhando detalhes e não nos fustramos com isso. Comemos quando deu e aonde deu. Tive que parar para comprar um tênis porque tinha viajado de bota e como a nossa bagagem não chegou, no meio dessa andança toda, deu ruim. Não quisemos levar nenhuma bagagem de mão, tivemos que comprar itens básicos de higiene e umas mudas de roupa e aí vai numa lição aprendida…

Dia 04/10/2010 – Dia 3

  • Por onde andamos
    • Museu do Vaticano, Capella Sistina, Praça e Basílica de São Pedro e Santa Maria Degli Angeli e dei Martiri

Reservamos o dia para conhecer o Vaticano, seus museus e arredores. Mais uma vez, a dica é começar cedo. Compramos o ingresso com antecedência para o primeiro horário (veja post feito sobre o Vaticano). Acredite, o local é sempre cheio, então quanto mais cedo melhor. A fila é absurdamente grande, a entrada para quem tem hora marcada é diferente, mas passa por uma segurança de aeroporto para entrar, não leve nada que não possa.

O museu é muito grande. Tem de tudo, desde obras egípcias até a pintura da Capela Sistina de Michelângelo. São 8 km de museu. Na entrada, são distribuídos um livrinho sobre o museu onde você poderá ver 4 rotas diferentes, de acordo com as suas necessidades, por cores. A mais curta com 90 minutos e a mais longa com 4 horas. Qualquer uma leva à Capela Sistina no final. Não é permitida a entrada com bermudas ou shorts, regatas e saias curtas.

Separe no mínimo 3 horas para ver todos os museus com calma. Há coleção de artes e artefatos históricos, com obras de vários artistas como Caravaggio, MichelangeloRafael e Leonardo da Vinci.

Caso o seu foco seja apenas a Capela Sistina, em 1 hora é possível fazer a visita. A capela é uma das últimas partes da visita e há um macete para quem não deseja completar o percurso: na Capela Sistina há uma pequena porta que leva direto à Basílica da São Pedro. Vá por esse caminho e evite uma fila gigantesca. Foi o que fizemos.

Dica: Não gostamos de tour guiados porque fazemos no nosso tempo e paramos no que mais nos interessa, como não há muitas explicações nas salas e algumas coisas poderiam nos causar curiosidade, optamos por um audioguia de €8, que você adquiri na entrada do Museu. Valeu muito a pena.

A Capella Sistina é tão maravilhosa como falam. Infelizmente não se pode fotografar e acredite, nem tente…

Depois de visitar o museu, fomos até a Basílica São Pedro que foi Construída no século 4 A.C. pelo imperador Constantino. Depois de 1000 anos ela estava tão velha que teve que ser demolida e reconstruída, o que levou mais de 200 anos, e teve participação de Michelângelo que morreu antes do domo que ele planejou ter sido concluído. Aqui encontra-se a Pietà de Michelângelo (à direita de quem entra na basílica).

Como falei anteriormente, entramos na Igreja através da porta da Capela Sistina, evitando as filas absurdas e o desconforto de passar novamente pelos detectores de metais.

Compramos ingresso para conhecer o Domo e acredite, se você é claustrofóbico ou tem problemas com escadas, não vá. Uma vez que você começa a subir os degraus, não tem volta e chega uma hora que fica em círculo mas, se você tem pernas fortes e muita resiliência, a vista compensa. Existem duas opções:

  • Escada: Se você optar por subir a pé, precisará enfrentar cerca de 551 degraus até o topo.
  • Elevador: Você pode usar um elevador que leva até a base da cúpula. Isso reduz o número de degraus que você terá que subir a aproximadamente 320 degraus.

A vista panorâmica de Roma a partir do domo é absolutamente deslumbrante e vale cada passo!

Depois de almoçarmos em uma tratoria nos arreadores do Vaticano, Passamos pela Piazza Della Repubblica que em muitos aspectos, pode-se dizer é deslumbrante. Cercando a praça estão alguns dos mais belos hotéis cinco estrelas – o luxuoso Grand Hotel, o novo Hotel Exedra mas impressionante. No lado oposto fica a igreja Santa Maria Degli Angeli e dei Martiri. A Basílica é uma igreja única, com um exterior simples remetente das antigas Termas de Diocleciano, e um interior grandioso e impressionante. Projetada por Michelangelo, foi construída no século XVI a pedido do Papa Pio IV sobre as ruínas das termas, que datam do século IV.

O mais impressionante é que olhando ela por fora você não imagina o que tem dentro. É fantástica.

Aqui encontramos também a Meridiana no chão, você pode encontrar uma linha meridiana traçada por Francesco Bianchini em 1703, que serviu para indicar o meio-dia e a chegada dos solstícios e equinócios.

Terminamos o nosso dia e fomos para estação Termini comer alguma coisa e descansar para o dia seguinte.

Dia 05/10/2010 – Dia 4

Por onde andamos

  • Castel Sant’Angelo, Santa Maria Maggiore, e Basílica de San Giovanni in Laterano

Partimos para o Castel Sant’Angelo que foi Transformado num forte, originalmente era para ser a tumba do imperador Hadrian 76-138 D.C. Foi utilizado como forte durante as invasões bárbaras. No interior você encontrará celas, salões, museus com armas antigas, terraços com canhões e ótimas vistas da cidade. Tem um bar com mesas ao ar livre. A Ponte Sant’Angelo logo em frente ao castelo tem anjos barrocos enfeitando desenhados por Bernini.

Do terraço também existe uma vista bem bonita da cidade

Na saída do castelo, comemos numa tratoria maravilhosa que não lembro o nome.

Partimos para na Igreja Santa Maria Maggiore que é considerada a mais fina basílica do cristianismo em Roma, em grande parte devido a seu interior repleto de mosaicos. Uma curiosidade dessa igreja é que quando chegamos, achávamos que ela estava fechada e quase fomos embora… até descobrir que chegamos nela pelos fundos. A beleza dessa igreja nos impressionou por ela parecer ter duas frentes.

Fundos pela Piazza dell’Esquilino:

Frente da igreja

Sob o altar-mor da basílica está a “Cripta da Natividade” ou “Cripta de Belém”, que abriga um relicário de cristal projetado por Giuseppe Valadier construído para proteger a madeira da manjedoura onde nasceu Jesus. É ali também que está sepultado São Jerônimo, o Doutor da Igreja do século IV que traduziu a Bíblia Sagrada para o latim com o auxílio de Santa Paula de Roma. É uma grata surpresa encontrar esse “esconderijo” no meio da Igreja.

Saímos dali e fomos direto visitar a Basílica de San Giovanni in Laterano (Basilica di San Giovanni in Laterano), também conhecida como a Arquibasílica de São João de Latrão.

San Giovanni in Laterano é a catedral oficial do bispo de Roma, que é o papa. Ela é considerada “a mãe de todas as igrejas” e é uma das quatro basílicas papais de Roma. O exterior da basílica é decorado com impressionantes estátuas dos apóstolos e contém uma magnífica fachada barroca.

É um lugar de enorme importância histórica e religiosa além de ser linda.

Fiquei muito impressionada com o tamanho as imagens e da própria igreja internamente. Imperdível.

Depois de tanto andar, comemos algo pelo caminho e fomos para o hotel descansar porque logo cedo pegaríamos o trem para Tirano rumo aos Alpes Suíços.

Foram 4 dias muito intensos. Não aconselho, vimos praticamente tudo que queríamos mas num ritmo acelerado porque perdemos 1 dia com o episódio das malas. Mas depende muito do seu foco e interesses. Roma é repleta de praças, igrejas, monumentos e museus. O seu planejamento dependerá desses pontos.

Dia 06/10/2010 – Dia 5

Acordamos bem, cedo e fomos para a estação Termini pegar o nosso trem com destino final a Suíça. Pegamos um trem Roma-Milão-Tirano e Depois pegaríamos outro trem Tirano-St.Moritz.

Trem confortável, viagem fluindo super bem, até que o trem para no meio do nada e fica durante um bom tempo… e aí nos deparamos com o nosso 2o. perrengue na Itália, com esse atraso, perdemos o trem para Tirano e tivemos que esperar o próximo, que para a nossa sorte tinha mais um 4 horas depois. (Foi um estresse danado para trocar essa passagem, fui super mal tratada na estação.

Enquanto esperávamos, resolvemos fazer do limão uma limonada, saímos da estação e fomos dar uma volta por Milão. Estava tendo uma feirinha ótima na porta da estação e ainda deu para comprar algumas coisinhas.

Depois desse rolê, fomos pegar no nosso trem… Já sabia que os trens internos da Itália não eram grandes coisas mas esse trem, vou te falar…

O importante é que chegamos bem, deu tempo para almoçar em um restaurante na própria estação de Tirano e conseguimos pegar o trem para St Moritz no mesmo dia. Se não tivéssemos saído bem cedinho e pego o primeiro trem, teríamos tido um problema enorme para chegar em St. Moritz.

Bye, Bye Itália…

  • Aonde nos hospedamos
    • Hotel Querubini
  • O que comemos
    • Infelizmente na época não anotávamos valores e nem o nome dos restaurantes, comíamos pelo caminho, andamos muito para compensar 1 dia a menos de programação mas, fomos em tratorias maravilhosas com 3 pratos e preços muito justos.
  • Como nos locomovemos
    • Andamos absurdamente pelas ruas da cidade antiga e quando estávamos exaustos, pegávamos um transporte público
    • Como tínhamos comprado o Roma Pass, ele proporciona transporte gratuito por toda cidade (ônibus, metrô, bondes e trens)
  • Quanto gastamos
ItemDescriçãoValor
HotelReservado – Pagamento no local (4 diárias)€ 340,00
Roma PASSComprado pela Internet – Buscar no aeroporto de Fiumicino€ 50,00
Museu do VaticanoComprado pela Internet – Voucher chegou para imprimir€ 55,00
Leonardo ExpressComprar quando chegar na estação€ 28,00
Alimentação 
TransporteRoma PASS
Trem (Roma+Milão+Tirano)Comprado pela Internet€ 198,00  
Total€ 671,00 
  • Nossa experiência
    • Ter sempre um plano B para o roteiro quando imprevistos aparecem
    • Escolhemos as principais Igrejas para visitar, em nossa opinião, por pura falta tempo
    • Compramos todos os tickets com antecedência para não pegar filas e foi fundamental
    • Não escolhemos nenhuma atração importante, com data e hora marcada, para o primeiro dia, justamente por acreditar que algo fora do previsto possa acontecer.
    • Somos um casal que não prioriza o luxo, então dormimos em lugares, limpos, perto de transporte, por um valor justo.
    • Não fizemos uma viagem gastronômica, então, comemos ande gostávamos da cara e tínhamos tempo.

Se ainda ficou com alguma dúvida, é só nos escrever nos comentários.

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